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Paróquia São Judas Tadeu - Icaraí

“Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22)
Aprender de Auschwitz e da II Guerra Mundial, tirando ensinamento para construir um futuro de paz e acolhimento

“O fato de alemães e poloneses organizarem um seminário europeu juntos em Auschwitz é um sinal concreto e encorajador de que a violência e as feridas não devem ter a última palavra. A Europa tem urgente necessidade hoje de espaços como este, onde fazer experiências juntos”, afirma o arcebispo Ludwig Schick.

Auschwitz acolherá, deste sábado até a quinta-feira da próxima semana – dias 11 a 16 de agosto –, pela nona vez, o workshop (curso, oficina, ndr) organizado pela Fundação São Maximiliano Maria Kolbe, iniciativa voltada a promover o diálogo, a reconciliação e a paz.

Serão cerca de trinta representantes oriundos da Polônia, Alemanha, Rússia, Ucrânia, Bósnia-Herzegóvina, Albânia, Irlanda, Países bálticos, Itália, Holanda e Eslovênia, aguardados estes dias na cidade polonesa.

Construir um futuro de paz e de acolhimento na Europa

As feridas e as cicatrizes provocadas pelos horrores de Auschwitz e pela II Guerra Mundial estarão no centro dos trabalhos deste ano. Trata-se de um tema que é de atualidade à luz da urgência de tirar ensinamento de tais dolorosas memórias para construir um futuro de paz e de acolhimento na Europa.

O arcebispo de Bamberg e presidente da Comissão Igreja no mundo da Conferência episcopal alemã, Dom Ludwig Schick, ressalta a importância do workshop. “A disponibilidade de enfrentar as muitas feridas e as rupturas nas relações sociais cria novas perspectivas”, afirma.

A violência e as feridas não devem ter a última palavra

“O fato de alemães e poloneses organizarem um seminário europeu juntos em Auschwitz (Oświęcim) é um sinal concreto e encorajador de que a violência e as feridas não devem ter a última palavra. A Europa tem urgente necessidade hoje de espaços como este, onde fazer experiências juntos”, acrescenta.

Auschwitz: Nunca Mais

Dom Schick tem a convicção de que Auschwitz, como quase nenhum outro lugar no mundo, mostre quanto mal as pessoas podem fazer umas às outras. “Auschwitz jamais deve repetir-se! – exclama com firmeza o arcebispo de Bamberg. São Maximiliano Kolbe é nosso padroeiro e nosso modelo”, destaca.

O programa do workshop prevê, entre outras coisas, encontros com a direção do Memorial de Auschwitz e com alguns daqueles que sobreviveram a tanto horror. Estão previstas também visitas guiadas aos arquivos e a algumas exposições.

Criação de rede de relações e contatos

A Conferência episcopal alemã ressalta num comunicado que os dias do workshop contribuirão para criar uma rede de relações e contatos entre representantes de vários países, rede que contribui ao apoio recíproco a tantas outras iniciativas e atividades.

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