Escolhas na vida

Imperfeição, sim; injustiça, não

Existe uma infinidade de situações em que o indivíduo precisa usar de capacidade para escolher e sustentar os objetivos da opção. Ao lado do que escolhe existem outras situações, também atraentes, e às vezes melhores, que chegam a confundir a cabeça das pessoas. Não há como seguir todos os caminhos, porque senão, não se chega a nada e a vida fica vazia e totalmente sem sentido.

Na sociedade, e diante das pessoas, estão as propostas das coisas justas e injustas. É importante dizer que a valor da vida não está em coisa grandiosa e de muita pompa, mas no que é simples e humilde assumido de forma responsável, madura e justa. Na verdade, é a prática duradoura do caminho escolhido que vai dar o nível e o sentido para a vida e realização de uma pessoa.

As escolhas para a ação de Jesus na comunidade foram voltadas para as pessoas mais pobres e humildes. Ele seguiu o adágio bíblico que diz: “Quem se enaltece será humilhado; quem se humilha será enaltecido” (Lc 18,14). Muitas das escolhas que as pessoas fazem não condizem com a realidade de suas próprias vidas e não conseguem atingir objetivos de felicidade e realização pessoal.

Uma questão importante é não ficar preso a presunções, achando ser melhor do que outros, e nem a preconceitos, chegando a rotular as pessoas. Foi o caso do fariseu que se achou melhor do que o publicano e não se deu bem nos seus objetivos (cf Lc 18,9-14). A autossuficiência é uma destruidora da identidade humana, porque ninguém pode dizer ter total perfeição, porque ela é própria de Deus.

É fundamental realizar bem as coisas que nos são confiadas, principalmente as que foram escolhidas. Há uma cobrança natural da consciência pessoal, uma responsabilidade moral para com a harmonia da obra da criação e um compromisso natural para com a ordem social. Nada está desconectado no mundo e o mau feito, que aparece a todo instante, acaba atingindo toda a população.

Não é fácil ser autêntico a vida toda, mas também não é impossível ser o menos hipócrita na realização de nossas tarefas. Os limites humanos ocasionam as imperfeições, mas não justificam agir com desonestidade e injustiça. Temos que medir as consequências dos atos que são praticados, que podem ser benéficos para o mundo, mas também destruidores da ordem social e comunitária.

Por Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba

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