O Cor Jovem era um desejo meu há algum tempo. Já tivemos antes, mas depois tivemos outros modelos de integração dos jovens à comunidade. E eu queria retomar esse formato também, porque sei da importância dele, mas a pandemia nos afastou, não foi possível. Recentemente, o Marcelo que assumiu o desafio de reorganizar o grupo de jovens e um casal que agora é paroquiano, muito engajado, e que veio de Volta Redonda, onde faziam um belo trabalho, me procuraram e sugeriram o COR. E Marcelo e eles assumiram a organização e o contato com muitos de Volta Redonda, que hoje vieram ajudar a atualizar esse belo trabalho aqui. Uma belíssima troca, a ajuda de uma Igreja-irmã, em testemunho evidente e forte de unidade e comunhão, como deve ser. Somos uma só Igreja em Cristo. É muito bonito vermos isso acontecendo diante de nossos olhos. Diante de tudo isso, só podemos louvar e agradecer ao Senhor por tanta ternura, por tanta graça.

2) O que é ser jovem na Igreja?

Ser jovem, hoje, na Igreja, é assumir um enorme desafio, mas também uma aventura maravilhosa no Senhor. Percebendo-se como Igreja, acolhendo a Cristo e os valores que nos ensina, o jovem pode encontrar a sua verdadeira identidade e agir em sua própria realidade com coerência e capacidade de “arrastar”, de transformar. Sem criar estereótipos, mas sendo autêntico, segundo a época presente. Como dizia São João Paulo II, “de calça jeans”, como todo mundo. Mas atuante, compromissado, com fé. Uma fé eficaz, porque verdadeira.

3) Como o senhor observa o engajamento de toda equipe na preparação do COR?

O engajamento foi enorme. Há meses, posso dizer, este dia foi preparado. Com muito zelo, com muito carinho, por todos. Sabem, todos, que é urgente levarmos fé por toda parte. E isso começa por nos transformarmos e por formarmos os mais jovens, apresentando a eles a Cristo, o melhor amigo que podem ter.

4) Qual é o sentimento do senhor em observar toda a união dos jovens na participação do COR?

Coração de padre bate muito forte nesses momentos. Não poderia ser diferente. Meu sentimento é de alegria e de esperança: eles estão diante de uma oportunidade maravilhosa de terem uma experiência real com o Senhor, de encontrarem um sentido real para a vida, de seguirem com rumo certo, esperança inabalável.

5) O que ficará de legado do COR?

Para todos nós, a alegria do jovem, que traduz o rosto jovem do Senhor. Ficará a esperança da renovação, conforme a própria Palavra do Senhor, que se renova todos os dias em cada um de nós, em cada geração. A Palavra nos transforma e dialoga com nosso presente, com nossa história, com nossa realidade. Ela é viva e age em todos os tempos e lugares, a partir de cada um de nós.

Por Matheus Azevedo
PASCOM – Diocese de Volta Redonda